Isto Só Visto

quarta-feira, julho 26, 2006

O Erro Maior

é verdade. qual será o erro maior? Admitir o que sentimos por alguém, mesmo sabendo que, muito provavelmente vamos ouvir um "tu tás é parvo" da parte da outra pessoa, ou, por outro lado, respeitar a amizade que construimos com essa pessoa, esquecendo assim o que sentimos por ela?
pois isto aconteceu-me recentemente, com alguém que, apesar de estar mesmo à minha frente, estaria bem melhor ao meu lado (repararam no jogo de palavras? tá giro n tá?). São apenas escolhas que continuamente fazemos, mas que obrigatóriamente nos levam a abrir mão ou de pessoas ou de sentimentos. É uma merda... é mesmo! experimentem os que acham que não é!
No fim decidi não abrir a boca, e claramente estou arrependido, senão não estava para aqui a escrever estas coisas. com sorte a pessoa para quem isto é nem vai ler! (epá espero bem q sim, pq isto tá a dar um trabalhão).
É verdade... por falar em amizade/amor... que raio de conceito é esse de "amizade colorida?" temos que andar constantemente a dar uma de mão nela, para a coisa não desaparecer?! esses conceitos são tão perigosos quanto vagos, porque é que são perigosos? precisamente porque são vagos! imaginem que decidem enbarcar numa amizade colorida e às tantas fazemos qualquer coisa que ultrapassa o conceito da outra pessoa do que está incluido no seu conceito de amizade colorida. È óbvio que isso depois vai dar xatice para o nosso lado, acompanhada claro está da peixeirada habitual, segundo a qual somos uns "merdas" e "não respeitamos os sentimentos de ninguém".
Outro conceito que só por si merece todo um estudo intensivo, acompanhado de um forum de discussão, composto pelos melhores sociólogos do mundo é o conceito de "maninho"!
que raio de coisa é esta? segundo uma definição que uma amiga me deu, é alguém que conhece todos os problemas de uma pessoa (geralmente mulher), e que a aconselha e ouve os seus problemas do momento, estando por isso, um pouco acima dos amigos dela.
ora muito bem meus amigos vamos lá ver uma coisa rápida. Nós não somos padres nem confessores! acham bem, depois da trabalheira que temos para dar a conhecer os nossos sentimentos por alguém, ainda termos que levar com os problemas da pessoa, para depois, ao fim de horas de conversas ouvirmos coisas como "já te contei que fui sair com o Marco?".
olha que giro, portanto o "Marco" é o tipo que apesar de a fazer sofrer, de a tratar mal e de td o resto, é ainda o gajo de quem ela gosta, e que portanto a anda a comer, enquanto o "mano", é o gajo que ouve, ouve e torna a ouvir, mas que depois.... puff!
conceito maravilhoso...desde os recibos verdes que n via nada tão giro.

De qualquer maneira, se um dia vieres a ler isto, gosto muito de ti, e se quiseres até posso ouvir todos os teus problemas, desde que me deixes beber primeiro!
Isto é para TI! se isto for um erro maior... peço imensa desculpa sim?

4 Comments:

At 2:43 da manhã, Anonymous Anónimo said...

O maior erro é esquecer o que se sente por uma pessoa.
Hoje acredito que se deve correr o risco de se ouvir um "estás parvo"...
Parabéns pelo texto!

 
At 10:51 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Porque é que as pessoas se 'embriagam' deliberadamente quando sabem, de antemão, que têm 'mau figado' e se vão andar a queixar da ressaca durante meses a fio?

Acontece a todos. Acontece, simplesmente. Uma revelação inesperada, um momento, um certo olhar, um sorriso, uma palavra certeira, uma farpa, um solo musical, uma paisagem maravilhosa, a beleza de um homem ou de uma mulher, o aparecimento súbito de um amigo esquecido... e eis-nos apanhados, possuidos, instântaneamente presos, assombrados, arrebatados, embriagados de entusiamo, de alegria, de admiração.

E porque é deslumbrante ficar deslumbrado, vemos tudo azul, tudo lindo. Tudo é o máximo, fantástico, incrivel e inacreditável. Cada gesto, cada instante. Tudo faz bem à nossa alma que se inspira e, momentâneamente, respira apenas aquele ar com tanto hélio e tão pouco dióxido de carbono. Sabe bem. E é contagiante porque nesses instantes nos transformamos. Fica-se diferente. A cabeça nas nuvens, a olhar para além do horizonte, a vida mais ligeira e despreocupada. Emana-se o ar radioso de quem se regozija pelos outros, um olhar brilhante, um optimisto resoluto.

Um dia, passa. Porque tudo passa. Acaba-se essa perfeição, essa harmonia que nos transcende. E nós regressamos a terra firme, ao solo. De preferência ainda maravilhados, com o coração leve, transportado em asas de felicidade. E, como disse o poeta, "o valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".

Se só agíssemos apenas de acordo com o que acreditamos serem os limites do nosso 'mau figado' nunca saberíamos a capacidade que os nossos 'órgãos internos' têm em se regenerar, em se curar e funcionar muito para além daquilo que julgávamos serem os nossos limites...

Vi este texto num blog e quando o li lembrei-me do teu texto. Acho que esta metáfora responde à questão que colocas. Apesar que um dia tudo passe, apesar de uma pessoa se magoar, apesar de tudo o que referes no teu post... o erro maior é esquecer o que se sente pela pessoa. Sem dúvida.

 
At 3:47 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Está claro como água que estás a perder o teu tempo com alguém que so te ve mesmo como amigo...e nada mais.Não percas energias com isso...porque tudo o que acontece na vida está certo..mesmo as coisas que nos possam magoar mais.boa sorte!

 
At 3:12 da manhã, Anonymous Anónimo said...

so gosto de ti pq n sei... mas n estou bem assim mas tu tás bem...

 

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